quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

É.É.É...Eu acho que o bagulho é de quem tá de pé! (Parte I)

Beeeem, não poderia terminar esse ano sem fazer um balanço deste semestre, que foi sem sombra de dúvidas, um INFORTÚNIO.


Na verdade, vou ter que puxar pela memória aqui tudo que aconteceu (não me cobre, estou ficando velha, baby). Huuummn.
Ixxiii. Não me lembro de onde devo começar. Vamos ver onde eu parei... Hummmm. Nossa... Tanta coisa aconteceu. Vou jogar informações aleatórias e vocês que peguem, queridas babas de rato da Sônia.

Acho que pulei informações...

Pois bem, vou começar contando TUDO, tudo. Vocês se lembram do Bob né, meu colega de trabalho e tudo mais... Que ficava me dando mole e talz... E que eu fui caindo que nem uma pata? Então... Eu pulei uma parte super importante sobre ele, sobre nós( se algum dia existiu um nós, né?).
Numa semana louca de agosto, Fune ( ela, sempre ela.) me chamou para ir a uma bateria de festas na qual eu não estava muito a fim. Ela insistiu tanto para que eu fosse que eu acabei animando... e o que me fez animar mais ainda foi quem? Quem? O dito-cujo que iria nas duas festas que aconteceriam no final de semana. Naqueles dias (isso tá parecendo bíblia), estávamos num clima de curtição, jogação, paqueração mas sem nenhuma AÇÃO de verdade. E foi aí que eu pensei: Vai ser agora. Agora ou nunca. ( Vocês estão percebendo minha inspiração de Luciano Huck?)

Então lá estava eu na primeira festa de nome: Torresmo, cachaça e Viola, que por incrível que pareça tinha: viola, cachaça e to... ( peraí... eu não me lembro de nenhum torresmo não...mas isso são outros quinhentos. ¬¬)... Bem, cheguei infortuniosa toda trabalhada no marrom, de bota e tudo mais... Estava realmente linda ( mas são nesses dias que ninguém te nota, ou você se dá muito, muito mal! Aprenda, Darling. Porque eu não aprendi.) e pronta para pegar o Bob de jeito, meus olhinhos maldosos o procuravam enquanto eu virava doses de cachaça com a Fune brindando a tudo e a todos, Fune como sempre estava lá enrolada na Sul América. Mas a noite era minha, de um jeito ou de outro ( tenha certeza que foi de outro). De repente avisto o alvo. Vou quicando e mexendo o ombrinho pra cima dele.

Lindo. Ai como ele é lindo. Droga. ¬¬

Abracei, Beijei e disse: “Vou pegar uma dose pra gente brindar !” E fui correndo lá na barraquinha (tadinha), coisa de 5 segundos, deixei ele com a Fune e fui. Quando voltei, quaaaaaaaaaando voltei... ahhhh meu bem, eu to escrevendo e lembrando aquela sensação deliciosa, aquela situação ridícula! Eu com o meu copinho de cachaça, a Fune tentando se esquivar das tentativas implacáveis do nosso amigo Roliçon e o Bob atracado numa menina, numa coisa, numa ... arrgh... Nó... eu me lembro de só ter visto que o cabelo dela era um emaranhado de Bombril castanho. Aquilo me abalou de uma forma que até hoje não sei explicar. Sério mesmo. Nem eu sabia que eu gostava tanto dele assim. Não sei o que houve, mas depois desse episódio nefasto, eu só lembro de ter agarrado um galão da branquinha e ter chorado ao som de alguma moda sertaneja, ter me balançado na barraca do som, ter xingado pessoas em espanhol e vomitado e apagado ( na verdade a maioria dessas coisas eu não lembro, me contaram. ¬¬).

Que noite maravilhosa.

A Fune sofreu. Por isso, hoje eu agradeço virtualmente a sua fidelidade, querida!
Obrigada, por me aturar de pileque, ou melhor, quase desacordada!
Acordei no dia seguinte, e não sabia onde estava, o cheiro da minha bile pelo chão denunciava o porre. A ressaca moral já tomava conta de mim.Voltei para a casa, ainda meio tonta, pela feira afora. E adivinha? Ainda tinha mais uma festa! OBAAAAAAAAA! ( E uma reunião de trabalho no meio)

¬¬

E lá fui eu, querendo morrer, bebida liberada, e eu só no refrigereco.
Estava sambando adoidada quando aparece o Bob e seus infortúnios para animarem a festa. Eu realmente acreditava que aquilo não podia ficar MELHOR. Mas podia. Nunca duvide do poder do infortúnio. NUNCA.
Estava com a gente uma amiga da Fune chamada Maisela, que eu estava considerando amiga também, e como eu não calo minha boca nem para os taxistas ( principalmente para eles), já tinha contado toda a minha vida amorosa pra ela. E foi exatamente aí que eu errei. Ou não. Não sei mais.
Bem o que importa foi que eu tinha passado a tarde inteira ouvindo Maisela falar o quanto o Bob não valia nada, o quanto ele era um cachorro, que eu não deveria me destruir por conta dele, para de noite ver essa mesma boca , que proferiu esse lindo discurso, colada na boca dele.
Foi isso. Eu percebi que ele era muito Maisela, muito mais qualquer outra do que eu. Mas isso com certeza não feriu mais do que aquela sensação de traição, de abandono, de solidão no meio da festa. O banheiro não foi suficiente para tanta lágrima. Tocando arerê, eu chorando, tocando dandalunda, eu chorando, tocando o asa arreia e eu chorando, tocando o terror e eu chorando. Só precisava da minha chave.

A Fune foi embora sem mim, o que me deixou terrivelmente ferida, chateada e decepcionada. (olha o drama.) Cheguei no seu apartamento e lá estava nossa amiga, comendo cachorro quente e bem feliz.

Desculpas depois do mal feito é providencial não é? E depois de ter a desculpa fazer de novo é melhor não é? E para dar um plus, desdenhar de tudo no final, parece sublime. Sim. Tenha certeza disso!

Eu estava mais do que chateada, estava meio que acabada.

Peguei meus panos de bunda e me debandei para meu apartamento novamente. E lá fiquei até as coisas se acertarem com a Fune. Afinal a única coisa de tudo isso que me importava era a amizade dela, o resto era resto.

Enfim, ela teve sua opinião, eu tive a minha.

Lados opostos. Mas o respeito e as alfinetadas são sempre os princípios principais desse acordo. Tudo resolvido. Sim. Pelo menos é o que parece.

O terrível foi aguentar na segunda-feira o cheiro daquele abraço apertado, aquele sorriso amarelo e a vontade de fugir.
Fiquei estranha com ele, não era por menos, era por Mais, Maisela. ¬¬
Minha auto-estima no chão servia para limpar a sujeira da CDC, lembram né, meus amores, do lugar que eu trabalho ( trabalhava)? Eu lá, sem expectativas de nada, só querendo mandar o Topo comer a Moça de uma vez e trair sua depressiva esposa Horta, querendo enviar passagens erradas para a Miranda e fazer ela parar nos Emirados Árabes e ser atacada por um homem bomba.
Bem, as minhas fantasias com os meus chefes eram as mais exóticas possíveis e foi nesse clima de intensa alegria que eu fiz uma das minhas peripécias mais serelepes do semestre!

Declarei-me.

Isso mesmo. Chamei ele na chincha e disse: “ Meu bem, eu tenho que te falar porque eu estou com a vó atrás do toco, é que eu.... tava muito afim de você e aconteceu tudo que aconteceu e bem... é isso... beijo, me liga!”
Foi isso, mas não exatamente com essas palavras. Ele deu desculpas de peidorreiro para dizer na verdade que não queria nada comigo, que tudo era invenção da minha cabeça, que eu não era suficientemente bonita e legal para ficar com ele.
E eu fui para casa dizendo para mim mesma: “você é uma idiota!”

Sem dúvidas eu sou, sim eu sou, mas eu gosto de ser assim. Essa sou eu.

Beeem, depois disso muitas coisas aconteceram. Fizemos um motim contra aquele trabalho infortunioso e fomos embora. A Fune se despediu e eu fui mandada embora.
Não podia esperar outra coisa. Estava revoltada.
Hoje sou feliz, sem CDC, sem Topo, sem Moça,sem Miranda, sem Bob.

Beeeeeeeeeeem mais feliz!

Até a próxima, gostosuras!











P.S: Minhas pernas ainda balançam quando o vejo. Droga!

P.S2: Continuaaaaaa

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